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4 dicas para negociar o spread crédito habitação

O spread crédito habitação é um fator importante a que deve estar atento durante a negociação.

O crescimento do mercado imobiliário em Portugal iniciou uma nova competição entre as entidades financiadoras “a competição do spread”. Ou seja, os bancos baixam cada vez mais a sua margem de lucro para conseguirem conquistar os clientes.

Porém, o spread que é atribuído a cada consumidor em específico varia consoante o nível de risco. Ainda assim, existe um conjunto de requisitos e táticas que permitem negociar esta taxa com o banco.

Quer saber quais são? Então acompanhe o nosso artigo e saiba tudo o que precisa sobre o tema.

Spread crédito habitação: O que é?

Antes de efetivamente saber negociar o spread, é preciso saber o seu significado e o que representa no crédito habitação.

O pagamento do seu empréstimo tem juros, que são cobrados com base numa taxa.

Esta taxa de juro é composta por duas variáveis: o indexante, que é geralmente a Euribor e o spread.

O valor do spread varia de banco para banco e de contrato para contrato.

Ou seja, se duas pessoas diferentes pedirem um crédito de 120000€ ao banco, o spread aplicado a cada um dos casos pode ser completamente diferente.

Isto porque a definição do valor do spread de um crédito tem em conta, por exemplo, o risco desse crédito e as garantias prestadas pelo cliente.

Além disso, o valor do spread reflete a facilidade ou dificuldade que o próprio banco tem em financiar-se.  

Sendo assim, o spread pode ser encarado como a margem de lucro do banco e, por isso, baixá-lo implica sempre contrapartidas.

Um dos exemplos mais comuns é o banco propor ao cliente a contratação de outros produtos ou serviços a fim de reduzir o spread do crédito.

4 dicas valiosas para saber negociar o spread crédito habitação

Como já vimos, o spread crédito habitação influencia diretamente o valor final que será cobrado ao cliente.

Por isso, é importante conhecer algumas dicas para conseguir negociar o spread com a instituição financeira.

1 - Quanto maior a entrada, melhor a percentagem do spread

Dificilmente os bancos financiam a 100%. A não ser que se trate de imóveis do próprio banco ou em casos muito específicos definidos pela instituição.

Como tal, os consumidores que desejem contratar um crédito habitação necessitam de ter alguns capitais próprios para abater no valor do empréstimo. Trata-se da entrada inicial.

Quanto mais elevado for o montante que der de entrada, menor será o valor do crédito que o banco tem de conceder e mais fácil será negociar o spread.

2 - Apresentação de garantias bancárias

Sabia que não são só os rendimentos que são vistos com bons olhos pelas instituições bancárias?

A apresentação de fiadores e uma segunda hipoteca de um imóvel/terreno em seu nome são fatores muito apreciados.

De acordo com a nossa experiência no mercado, a apresentação de garantias bancárias, como estas são essenciais para os bancos se protegerem de situações de incumprimento.

Isto facilitará a negociação do spread crédito habitação com a instituição credora.

3 - Situação profissional estável

Se no seu contrato optar por uma taxa de juro variável indexada à Euribor, há a opção de os juros aumentarem durante o contrato. Ou seja, o valor da prestação mensal aumenta.

Para se precaver, as instituições financeiras olham para a sua situação profissional e avaliam há quanto tempo se encontra no emprego em que está e se já está efetivo.

Assim, é mais uma forma de se protegerem e de analisarem o risco de incumprimento.

4 - Ter uma taxa de esforço reduzida

Se mais de metade dos seus rendimentos são para pagar a prestação da casa, é provável que não consiga obter crédito.

Quando a taxa de esforço é elevada, a concessão do crédito torna-se arriscada para o banco. O que consequentemente significa que o valor do spread pode ser alto.

Se a taxa de esforço for inferior a 35%, terá mais condições de negociar o spread crédito habitação.

Se quer solicitar um crédito habitação conte com a nossa ajuda!

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